Assim como outros oráculos, o Tarot não é feito para dar respostas num sentido “adivinhatório”, mas sim divinatório!
O Divino, o Numinoso é tratado na Psicologia Analítica de Carl Jung como a dimensão simbólica advinda da expressão arquetípica.
O Tarot é um conjunto de cartas que representa essa dimensão arquetípica, simbólica, com suas imagens trazendo toda essa potência energética e que pode ser observada pelo tarólogo.
Antigamente aqueles que não conheciam a profunda sabedoria dos símbolos o usavam como jogo de azar, onde esse conjunto de cartas começou a ser usado para ver a sorte.
Aos que conhecem os segredos alquímicos contidos nas imagens, podem usar o Tarot não como jogo para ver a sorte, mas para auxiliar o adepto a se tornar um iniciado e que um dia poderá ser um iluminado.
O Tarot Analítico trabalha com as imagens para realizar um acesso ao inconsciente, com a função de orientação e de prognóstico mas não como algo que deva-se submeter como destino sem possibilidade de mudança.
Fonte da Imagem: cosmicawareness.org
É nossa responsabilidade enquanto eu, enquanto ego, buscar o melhor para nossa existência, para estarmos mais afinados com a nossa existência. Nesse sentido a função do jogo é de ser um chamado para isso.
“Tudo aquilo que não enfrentamos em vida acaba se tornando o nosso destino”.
Carl G. Jung
Esse chamado acaba sendo eficaz não por sugerir ou por apresentar grandes novidades, mas por ser um reforço daquilo que muitas vezes já temos como inspiração.
É como uma ponte para que a pessoa possa refletir mais sobre si mesmo.
Nesta mini entrevista, João Rafael Torres trata do Tarot Analítico, fala sobre a função do Tarot sob a perspectiva dos conceitos Junguianos.
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