A expressão criativa do ser humano acontece de várias formas e naturalmente há milhares de anos. É um movimento intrínseco do homem e tem múltiplas funções de necessidade vital. Em várias áreas de conhecimento podemos observar a capacidade criativa humana e isto demonstra sua multiplicidade.
O analista que segue as premissas da Psicologia Analítica deve se deixar experienciar inúmeros tipos de expressões criativas, a fim de compreender como cada uma age sobre as diversas dinâmicas psíquicas e sobre si mesmo, experimentando o desabrochar da maturidade em cada momento e em cada expressão.
Uma das mais antigas formas de expressão é a dança, que evoca conteúdos inconscientes através da harmonia corpo psique, desencadeando uma série de reações fisiológicas, liberando aspectos que podemos desconhecer em nós mesmos e nos outros, que em grupo, pode até vir a ser participação mística.
A totalidade não é a perfeição, mas sim o ser completo. Pela assimilação da sombra, o homem como que assume seu corpo, o que traz para o foco da consciência toda a sua esfera animal dos instintos, bem como a psique primitiva ou arcaica, que assim não se deixam mais reprimir por meio de ficções e ilusões. E é justamente isso que faz do homem o problema difícil que ele é.
Carl Gustav Jung
Homens, mulheres e crianças que se permitem movimentar, exprimir seus mais profundos sentimentos, podem saborear o néctar de se encontrar, nem que seja por instantes. A liberdade oferecida por tais momentos podem gerar transformações profundas e vigorosas.
Tive o privilégio de conversar com a maravilhosa Elisabeth Zimmerman, que transmitiu um pouquinho do que passou para se tornar a grande profissional que é hoje, ícone da psicologia analítica no Brasil. Nesta mini entrevista ela fala sobre a formação do analista e como foi seu processo um divisor de águas em sua própria formação.
Assista e deixe seu comentário!
Espero tê-lo ajudado hoje!
[…] O Papel do Analista […]