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A vida de Jung: Nasceu em 1875 na Turgóvia, Suíça. O lugar e época do seu nascimento era de muita convergência intelectual, energética, cultural, artística. Ele teve influências muito importantes e a Suíça era de fato um centro muito significativo de instituições filosóficas em geral.
- Nascimento: 26 de julho de 1875
- Falecimento: 06 de junho de 1961
O Pai
Paul Achilles Jung, pai do Jung, era poliglota, maçom, fez a tradução do Cântico dos Cânticos, um texto atribuído ao Rei Salomão, filho do Rei Davi que é um livro de encantamento de Salomão para com o sagrado, e que é a base do pensamento maçônico. A carta de Salomão é a carta da maçonaria, onde na Maçonaria moderna tem os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade da França, da revolução Francesa.
Salomão tem 3 produções atribuídas a ele que são: Cânticos dos Cânticos, Eclesiastes e Provérbios. E parece cada um desses três livros sagrados são partes específicas da vida dele, abrangendo esses três princípios: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
O pai abdicou da carreira intelectual em função da religiosidade. Ele como rompeu com sua carreira acadêmica para então viver no interior da Suíça, como pastor luterano.
Jung sempre brigava com pai por questões teológicas, as quais estavam ligadas de certa forma a Maçonaria.
O avô paterno do Jung tinha o mesmo nome do Jung, Carl Gustav Jung, era médico e foi o reformador da Faculdade de Medicina da Basileia.
A mãe
Emilie Jung-Priswerk, a mãe do Jung, era uma mulher diferente porque ela tinha além de Cultura muito dinheiro e prestígio. Veio de uma família que tinha poderes e o pai dela chegou a prefeito da Basileia.
Era ligada ao misticismo. Leu Helena Petrovna Blavatsky com “Isis sem véu” e “Chaves da teosofia”, inspiradora de pensamentos como de Rudolf Steiner antroposofia, da eubiose, da Rosa Cruz, e da própria maçonaria. Ela tinha então um caráter Místico mais amplo então do que o próprio pai do Jung que tinha conflitos teleológicos.
E o Jung por 9 anos foi filho único, até então ele não tinha irmãos e ele foi criado no meio dessa história toda.
Percepções e Infância
Desde pequeno ele percebia que existe uma dualidade dentro dele e teve a coragem de aceitar isso. Ele percebia que existia um indivíduo fraco, franzino e inseguro, mas ao mesmo tempo o indivíduo Altivo, Seguro, maduro que ele falava que era a personalidade número 1 e número 2.
Paralelamente ele também dizia que percebia que a mãe também tinha duas personalidades, tinha momentos em que a mãe era amorosa carinhosa e em outros momentos ela era muito rígida e dura. E ele foi percebendo desde muito jovem que as pessoas têm características ambivalentes, as pessoas têm personalidades múltiplas e autônomas.
Jung tinha uma brincadeira no quintal da casa dele que era se sentar numa pedra ficar imaginando: “E quem é esse ser que está sentado em cima da pedra?” Ele fica encantado com esse tipo de pensamento e às vezes ele não sabia mas se ele era pedra, se ele tinha sentado em cima da pedra ou se era a pedra que tinha sentado em cima dele e a hora que isso ficava muito forte ele se assustava e saía correndo…
É a sensação de se sentir no lugar do outro e vice-versa, isso é alteridade, que o acompanha desde muito novo.
Aprendeu a arte da pedraria, esculpia e lapidava pedras, habilidade que originou a Torre de Bollingen.
Aos 12 anos ele tomou um murro na escola. Quando ele caiu, um pensamento atravessou sua mente: “Agora eu não preciso ir mais para a escola! ”
E quando ele chegou em casa estava convencido de que não ia mais à escola, e não foi! No dia seguinte quando a mãe tentou força-lo a ir para a escola, ele teve uma crise histérica e não foi. Toda vez que tentavam tirá-lo de casa, ele dava um surto, assim ficou sem ir à escola por um ano.
Hoje associaríamos isso à síndrome do pânico.
O Jung desde cedo também percebia um Chamado, ou Diamon.
Aos 13 anos ele ouviu o pai conversar com um amigo, que perguntou: O que acontece com seu filho?
E ele diz: não sei o que vai acontecer com ele, eu acho que esse daí não vai ganhar o próprio sustento!
Na hora que ele ouviu o pai falando aquilo e ele pensou “eu vou ter que me sustentar”. E Intuitivamente, ele foi para a biblioteca do pai, que não era uma biblioteca qualquer, o pai era pastor e era Doutor de línguas e de letras, tinha muita literatura muita filosofia, e começou a pegar intuitivamente alguns livros para ler. O primeiro livro foi de Schopenhauer. Ele lia e depois de um tempo desmaiava e depois fazia isso novamente e desmaiava de novo.
Ele foi percebendo que os desmaios ficavam cada vez mais espaçados e o tempo de desmaio é cada vez menor. E a partir do momento em que ele não desmaiou mais ele se tornou obsessivo em leitura. Daí ele ficou lendo sem parar tudo que tinha na biblioteca do pai. Leu Schopenhauer, Nietsche, Kant, Goethe, todos os renascentistas, grandes filósofos. E ele foi entendendo sobre angústia, sobre o aperto peito, e começou a entender sobre ele mesmo, e percebeu que toda a base da psique humana está na filosofia, depois na antropologia e na sociologia.
A partir de então ele diz que a personalidade número 2 ganhou espaço em relação à personalidade número 1. E ele voltou a escola inteiro, presente, Altivo, Seguro e nunca mais ninguém mexeu com ele.
Maturação
Ele cresceu tanto intelectualmente que um episódio escolar o acompanhou por toda vida. Um professor deu um trabalho sobre um tema que ele gostava muito e se dedicou e quando o professor pode dar nota, ia dando da melhor nota para a pior e a dele não aparecia, e no final o professor disse:
– E aqui tem o trabalho do Carl Jung que com certeza não foi ele que fez, foi um plágio se eu tivesse que dar nota seria maior nota, mas como não foi ele que fez, eu não posso dar. Apesar de que eu não sei de onde ele plagiou…
Aos 83 anos de idade Jung disse que se encontrasse esse professor o mataria, ou seja, ele carregou o complexo por todo esse tempo.
A partir daí ele se tornou cara forte e vigoroso. Esse tempo fora da escola foi um ano de imersão no inconsciente, muito importante no seu processo de maturação.
Aos 16 anos ele lê autores passando pela Escolástica, Aristóteles, São Tomás, Schopenhauer novamente…
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A carreira
Em 1900 com 24 anos se forma como médico e em 1902 é nomeado como psiquiatra. Sempre tece fascínio pela espiritaulidade, defendendo sua tese de doutorado intitulada “Psicologia e Patologia dos Assim Chamados Fênomenos Ocultos”
Neste mesmo ano casa-se com Emma Rauschenbach, com quem tem 5 filhos.
Em 1903 passa a ser o primeiro assistente em Burgholzli, Manicômio Cantonal e Clínica Psiquiátrica da Universidade de Zurique. Em 1906, ele escreveu Studies in Word Association e enviou uma cópia para Sigmund Freud. O evento serviu como o início de uma amizade entre os dois homens.
No período de seis anos que se seguiram, Jung se dedicou a explorar seu próprio subconsciente. Ele registrou sua experiência em um livro inédito conhecido como O Livro Vermelho e continuou a escrever e ilustrar o livro ao longo dos próximos 15 anos. Em 2009, o livro foi finalmente publicado, permitindo aos leitores um olhar sem precedentes sobre à mente de uma das figuras mais fascinantes da psicologia. “Para o observador superficial”, escreveu Jung no epílogo em 1959, “isto parecerá como uma loucura.”
Em 1907 Jung e Freud se encontram pela primeira vez, permanecendo 12 horas conversando ininterruptamente.
Freud queria um discípulo não judeu e mais jovem para disseminar a teoria dele e Jung atendia todos esses requisitos e, com menos de 1 ano de relacionamento transformou Jung em Presidente fundador da Sociedade Psicanalítica Internacional.
Mas Jung, desde o início, que existia uma incompatibilidade entre eles. Mesmo assim, Jung aproveitou o aprendizado, eles conversavam muito, um contava o sonho para o outro, um trabalhava a questão do outro. Freud se encantou com a ideia dos complexos, pegou a Teoria para ele e também passou a usar na sua prática o teste de associação de palavras do Jung.
Jung passou a usar a associação de forma livre de palavras ou ideias. Foi percebendo que era difícil para ele ficar atrás de um divã esperando o núcleo afetivo do complexo se manifestar. Percebeu que era mais rico e efetivo olhar para esse paciente no olho a olho e interagir.
A relação dos dois vai de 1907 a 1913 quando Jung lança livro ” símbolos de transformação da libido”, que fala sobre a capacidade do símbolo transformar a energia psíquica.
Para Freud o sentido da vida é aquisição de conhecimento em busca da perfeição, enquanto que para Jung, é a realização do si mesmo que traz um sentimento de plenitude que leva à transcendência, apesar das diferenças assimétricas e imperfeições humanas.
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Cidadão Honóris Causa e o Detector de Mentiras
Jung criou o primeiro detector de mentiras da história humana através de galvanômetros, que são instrumentos que medem a energia Galvânica.
Usava um teste chamado teste de associação de palavras, descrito no livro “Estudos Psiquiátricos”. O teste consiste em associar uma palavra, dita por ele, a partir de uma lista de cem palavras, a uma outra palavra lhe viesse à mente.
Ele percebia que para um determinado estímulo de uma palavra o indivíduo tinha determinadas reações, gaguejava, suava, dilatava a pupila e alterava a energia galvânica dele. Então, ele percebeu que determinadas palavras atingiam determinados núcleos afetivos que geravam determinadas reações. Ou seja, as palavras eram inputs afetivos que desencadearam complexos.
A partir daí ele começou a desenvolver a teoria dos complexos. Esse teste foi usado como detector de mentiras, e com ele desvendou vários crimes ajudando a polícia.
Por essa contribuição a sociedade ele recebeu o título de CIDADÃO HONÓRIS CAUSA.
Os complexos
Ele sabia que outra vez através da associação de palavras e pelos inputs afetivos era possível alcançar os complexos, mas ele não sabia onde estavam os complexos.
Foi quando em 1906 ele recebe o livro do Freud chamado “A Interpretação dos Sonhos” e nesse livro fala sobre uma coisa chamada inconsciente.
Lá ele diz que os sonhos seriam os restos de um aspecto inconsciente, reprimido pelo superego. E o Jung a ideia do Freud e manda o Livro dele sobre os complexos para Freud que acha Bárbaro aquilo tudo também. E aí eles marcam de se encontrar.
Algumas datas marcantes
- Nascimento: 26 de julho de 1875
- Falecimento: 06 de junho de 1961
Em 1900 com 24 anos se forma como médico
Em 1902 é nomeado como psiquiatra e casa-se com Emma Rauschenbach
Em 1907 Jung e Freud se encontram pela primeira vez.
Em 1913 começou a estudar Alquimia, ficando absolutamente deslumbrado, pois esses conhecimentos são absolutamente profundos porque é uma metáfora de autoconhecimento.
Em 1920 desenvolveu as teorias da introversão e extroversão.
Em 1921 passou um grande período na África depois foi visitar os índios pueblos no Arizona e Novo México. Voltou à África, em 1926, para viver entre os nativos das vertentes do monte Elgon, no Quênia. Visitou a Índia e vários países Europeus além dos Estados Unidos.
Em 1922 comprou um terreno em Bollingen, construiu uma casa de dois andares, que foi sendo construída e reformada ao longo de sua vida, conforme as suas necessidades internas. A casa de Bollingen tomou sua forma definitiva em 1955, após vários estágios de transformações.
Em 1928 foi publicado o livro: Dialética do eu e do Inconsciente, e em 1929 em colaboração com R. Wilhelm, o livro O Segredo da Flor de Ouro. Nesta época, Jung com 55 anos está em plena produção científica, suas obras vão surgindo, A Energia da Alma; Psicologia e Religião, etc.
Em 1944 publica os livros Psicologia e Alquimia – Resposta a Jó, em 1946 A Psicologia da Transferência, em 1951 retoma a problemática de Cristo com o livro Aion, em busca do Simbolismo de si mesmo. Em 1956 o livro Mysterium Conjunctionis.
[…] Analítica é como Carl Gustav Jung chamou seu método de compreensão da Psique, distinguindo-se da Psicanálise de Sigmund […]
[…] Deixando nossa Sabina por último, temos EMMA JUNG (que mesmo sabendo dos adultérios de Jung, continuou com ele e se tornou analista, escreveu ANIMA E ANIMUS), TONI WOLFF (2a. amante de Jung, Co-fundadora do Clube de Psicologia de Zurique), MARIE-LOUISE VON FRANZ (braço direito de Jung, escreveu 20 livros, é autora de C.G.Jung – Seu mito em sua época), ANIELLA JAFFE (editou Memorias, Sonhos e Reflexões), BARBARAH HANNAH (autora da biografia Jung – Sua vida e sua obra). […]
[…] em outras palavras, nega o que Jung concebe por suas projeções arcaicas do inconsciente. Para Jung, a grande relevância dada à objetividade no mundo moderno em detrimento dos mitos constitui um […]
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